quinta-feira, abril 01, 2004

ohhh...

cheguei aqui agora do teatro, aula da dona Ludmila. Foi bem legal a aula, animais, índios, jogo de bastão; e tudo com muito ritmo.
Tá chuviscando, e eu viajando no embalo dos passos, que me levam ao meu destino.
Eu vi um homem na rua, que tinha muita dificuldade de se deslocar (ando prestando bastante atenção no mundo que me rodeia, e naquele interno tbm, no qual não pode ser ''tocado'') voltando ao assunto, oq pra ele era uma grande dificuldade, equilibrar-se em passos, em pé. Pra mim estava sendo um ato automático, tão mecânico, que eu não tava sentindo a sua importância, a sua essência...
Como a vida é mágica, mas, eu não tô querendo romantizar as coisas não.
É pq estamos tão programados, e automaticos, fazemos as coisas sem senti-las. O vento bate, e não damos importancia, a chuva molha e nos escondemos dela. Assim como respiramos sem nem perceber, apenas biologicamente funcionando. Abrimos os olhos para esse mundo ''visual'', sem fechalos pra tocar o imaginário.
Somos tão primatas ainda, porém dia-a-dia, segundo a segundo, as coisas vão se renovando, e tocamos instântaneos que passam sem mesmo agente perceber.
E tudo passa e não ''vivemos'' realmente, e depois queremos buscar em lembranças, vivências. Mas, nelas só vamos encontrar lembranças... As pessoas andam olhando pro chão, e não pras pessoas, pro horizonte. Miram-se em estereótipos completamente criados, e nos entojados. Mas não percebos isso, apenas fazemos, sem mesmo se perguntar o pq?
e pensam: Pra que perguntar, se resposta não vem?
Sabe pq???
pq depois da pergunta, vem a busca. Mas sem ela, nada teremos.

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