quarta-feira, março 31, 2004

Cião,

vijando por esse infinito espaço livre, e não fechado.
Encontramos vários seres em diferentes estados de consciencia, ação, independência.
Estava eu, voltando do curso pré-vestibular no objetivo, próximo à praça oeste, em Anápolis-GO. Passei no restaurante, onde ando almoçando todos os dias, se chama Tempero Goiano, então, comi, comprei um suco que eu não consegui tomar ele todo, de laranja com acerola.
Tava fazendo o caminho para a loja dos meus pais, q fica na Engenheiro Portela, e vi uma mulher, toda suja, bêbada. E ela, pediu pra umas garotas que passavam com um refrigerante coca-cola na mão, um pouco, e elas não deram nem o refrigerante e nem moral pra ela. Como eu estava ainda com o suco na mão, que ainda havia metade, eu ofereci pra ela. Que pelo oq parece ficou assustada com alguém olhar pra ela sem aquela cara de medo, ou nojo. Então, ela me perguntou se eu tinha nojo dela, e claro eu disse que não. Não tinha mesmo. Daí ela me pediu pra mim escrever um carta pra ela entregar pro tio dela, e lá fui eu escrever ao Tio Saraiva. Ela disse, e eu transcrevi pra o papel, que ela o amava muito. E a filha dela, q não conversa com ela, já pareou de se preocupar com isso, um dia se ela quiser voltar a conversar, então ela ficaria muito feliz.
E ela anda bebendo muito, mas ainda tem esperanças de conseguir as terras dela de volta, que a delegada, o informou e está ajudando ela com isso.
Mas tudo oq aconteceu ainda está profundamente marcado nela.
Me disse também da morte de sua mãe, mas, não quiz q eu escrevesse isso na carta ao seu tio.
Assinado: Ângela Fleury Siqueira.
e, como estavamos ao lado do correio, enviei pra ela a carta, que não sabia nem oq era remetente.

Fui indo embora, q ela me disse q seria eternamente grata, pq eu escrevi a carta q muito significa pra ela, e q não tinha ela coragem de dizer isso, e nem contato com seu tio, e tbm não sabia escrever.
Mas, uma coisa que pra mim foi tão simples, tão fácil. Pra ela foi importante!
óh vida!!!!

obs: Nunca conheci uma pessoa que perca tantos óculos como eu, já se foram três com esse último que sumiu.
Um eu perdi em uma festinha que rolou na chácara do Derick, em julho do ano passado. A Denise tbm quase perdeu a bolsa dela, agente tava frita.
Outro, tava dentro da minha bolsa, e fomos assaltados em Gyn, e o óculos foi junto.
E mais esse agora, que saí com o óculos e quando fui ver, ele não estava mais comigo, deve ter deixado em algum lugar que eu nem me lembro onde...
afffff, hoje eu tenho consulta no oftalmologista.

vou escrever mais nesse blog, ninguém lê. Então posso escrever coisas minhas, para que um dia eu possa recordar, e sem torna-lo ''público''.